Com a aproximação do 1º Campeonato Carioca de Quadribol, o blog Quadribol BR vai apresentar uma série de entrevista com os representantes dos times que participarão.
A organização do CCQ foi totalmente feita com a união dos times da região e contará com a disputa de quatro equipes pela primeira taça oficial em solo brasileiro.
O campeonato ocorrerá dia 28 de Outubro de 2017 no campo de Gragoatá, da Universidade Federal Fluminense.
Maiores infos você pode conferir no Evento do Facebook.
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Quadribol Brasil: Bom dia, vamos entrevistar o Dahn, delegado da UFF Quadribol. Dahn, se apresente para os leitores do blog!
Dahn - UFF: Olá, muito obrigado pela entrevista! Meu nome é Dahn, sou o capitão do time da UFF e o Johann é o vice-capitão. O time se formou em maio de 2017 e logo que soube (por uma postagem de facebook no grupo da UFF), comecei a treinar junto.
O engraçado é que nunca gostei de esportes, mas por ser fã de Harry Potter, achei que seria o esporte ideal para praticar. Em agosto, a fundadora e ex-capitã do time teve que afastar por motivos pessoais e assumi como capitão desde então.
Como os times universitários do exterior levam o nome de sua faculdade, decidimos manter o nome UFF Quadribol. Para decidir qual seria nosso mascote, escolhemos apenas criaturas do folclore brasileiro, para valorizar a cultura nacional e aproveitar a pegada de “Animais Fantásticos e Onde Habitam” que tá no ar. O vencedor da votação foi o Saci e achei incrível.
Como um bom estudante de licenciatura, faço questão de sempre quando temos recrutas no time, todos fazemos uma roda, nos apresentamos, cada um fala um pouco sobre si e depois partimos para os treinos, colocando sempre os novatos em posições que se adaptem e se interessem pelo esporte. Agora uma história engraçada foi uma que estava jogando de artilheiro numa velocidade alta e só tinha eu e o goleiro. Na hora que fui saltar para marcar, ele me pegou pela cintura e me jogou pra cima. Nunca achei que fosse voar de verdade no quadribol. A queda não foi nada agradável.
QBR: Como vocês estão se preparando para o primeiro campeonato oficial do país?
Dahn: Através de muito estudo técnico, repetição e treino físico. Muita conversa e sociais também, não podem faltar.
QBR: Existe uma certa pressão nisso, vocês estão preparando o psicológico para fazer história seja na vitória ou na derrota?
Dahn: Tenho orgulho em dizer que o time é bom em muitos quesitos. A equipe é muito entrosada, conhecemos bem um a um, tanto de saber que movimentos fazer na hora certa, quanto a ter um bom preparo psicológico. A pressão é grande, não há como negar. Estaremos jogando na nossa casa, com a maioria do público torcendo por nós, o evento terá uma cobertura pela SporTV e enfrentaremos equipes gigantes pela primeira vez. No entanto, estamos preparados para vencer. Temos muita garra e isso tem sido mostrado no treinos. E se perdermos, estaremos na vantagem da mesma forma, pois a experiência vai nos ensinar muitas coisas que não são aprendidas apenas em treinos simples. Estamos empolgados para isso.
QBR: O que vocês esperam alcançar dentro do campeonato?
Dahn: Acho importante dizer que acima de tudo, buscamos nos divertir. Estamos praticando um esporte no qual gostamos, com pessoas que gostamos. Além disso, vencer o campeonato é o nosso maior objetivo e faremos isso acontecer. Buscamos aprender conforme dito antes e por último, mas não menos importante, buscamos mais pessoas para o nosso time. Todo jogador de quadribol sabe da dificuldade que ocorre com o esporte novo e queremos quebrar isso. Acredito que no momento que assistirem a um campeonato, com equipes fortes se enfrentando, sendo televisionado, as pessoas vão se interessar mais e consequentemente, entrar para os times.
QBR: Algum time que vocês queiram enfrentar em particular?
Dahn: Eu já tinha uma resposta na cabeça, mas como tudo no time se resolve em conjunto, resolvi perguntar a eles também. A resposta deles coincidiu com a minha: A Rio Ravens. Não somente enfrentar a primeira equipe do Brasil, como a mais bem preparada (com jogadores bem experientes, que treinam desde 2012) nos aumenta a vontade de jogar com o nosso melhor e mostrar pra que a UFF Quadribol veio.
QBR: Vocês têm algum jogador chave ou alguma tática surpresa?
Dahn: Não posso falar, é surpresa kkkkk
QBR: Sabendo que o Carioca só vai sair por causa da união dos times do RJ, diga o que você pensa sobre a ausência de campeonatos e jogos em outras regiões?
Dahn: Não acho que seja justo valorizar a união das equipes do RJ em detrimento das outras regiões do Brasil. Nosso estado é onde mais existem times por causa da Rio Ravens que, como existe por bastante tempo, gerou alguns desmembramentos, que resultaram no surgimento de novas equipes. O Araribolt e a UFRJ tem ex-jogadores da RR e a UFF foi formada por intermédio e auxílio de um ex-jogador da RR também. Somos todos uma família de uma origem só, se parar para pensar.
QBR: Sei que ainda é recente, mas passado o Campeonato Carioca, com ou sem título, qual o plano para o próximo passo a ser dado pelo time?
Dahn: O próximo passo seria sentar e conversar sobre nossos pontos positivos e negativos que surgiram durante os jogos e trabalhar em cima disso. Temos interesse também em angariar fundos para nossos equipamentos, para podermos treinar cada vez melhor. Temos também um evento marcado para o dia 14/11, o Movimenta UFF, onde iremos palestrar sobre o esporte, fazer um amistoso contra o Araribolt e realizar um treino aberto para o público.
QBR: Se tratando de um esporte novo, como você acha que será a aceitação do público geral, que estará presente na UFF?
Dahn: A primeira reação sempre será a estranheza e curiosidade. São 14 jogadores correndo insanamente com bastões entre as pernas, enquanto muitas bolas estão em jogo. Sempre me falam que não sabem pra que bola olhar, durante o jogo. Mas isso tem uma importância absurda. Porque o novo leva a pessoa ficar intrigada, e isso a chama atenção. Uma vez que a compreensão estiver estabelecida, temos potenciais recrutas pro time, sem dúvida alguma.
QBR: Obrigado por responderem! Deixo aqui um espaço livre para qualquer comentário, agradecimento ou convite que o time tenha a fazer!
Dahn: Eu que agradeço! Não vemos a hora de estarmos em campo para competir, estamos trabalhando muito para isso.
Gostaria de convidar a todos para assistir o campeonato no dia 28/10 e o Movimenta UFF dia 14/11. Durante o campeonato, iremos fazer uma rifa de uma camisa do time, não é por nada não, mas até eu vou participar porque tá escrito WEASLEY 2 nas costas e o Weasley é nosso rei, não é?
Aqui vai a line up oficial dos jogadores mais incríveis do Rio:
Pedro, Bode, Soeiro: Goleiro.
Larissa Lorenzzi: Batedora
Adrielle, Adricórnio, Meirelles: Batedora
Pedro Skelter: Batedor
Luiza Vieira*: Batedora
Elaine Moraes: Artilheira
Luís Otávio, Phantom, Martins: Artilheiro
Dahn Andrade: Artilheiro
Johann Daflon: Artilheiro
Victor Ribeiro: Artilheiro
Evelyn, Evy, Pereira: Apanhadora
*Luiza não jogará pela UFF no campeonato em especial. Mas é do time, participando dos amistosos.
Todas as fotos são cortesias do time entrevistado e merecem seus devidos créditos, caso reproduzidas favor informar.
*As opiniões aqui expressas podem não espelhar a opinião de todos do time da entrevista*
A organização do CCQ foi totalmente feita com a união dos times da região e contará com a disputa de quatro equipes pela primeira taça oficial em solo brasileiro.
O campeonato ocorrerá dia 28 de Outubro de 2017 no campo de Gragoatá, da Universidade Federal Fluminense.
Maiores infos você pode conferir no Evento do Facebook.
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Quadribol Brasil: Bom dia, vamos entrevistar o Dahn, delegado da UFF Quadribol. Dahn, se apresente para os leitores do blog!
Dahn - UFF: Olá, muito obrigado pela entrevista! Meu nome é Dahn, sou o capitão do time da UFF e o Johann é o vice-capitão. O time se formou em maio de 2017 e logo que soube (por uma postagem de facebook no grupo da UFF), comecei a treinar junto.
O engraçado é que nunca gostei de esportes, mas por ser fã de Harry Potter, achei que seria o esporte ideal para praticar. Em agosto, a fundadora e ex-capitã do time teve que afastar por motivos pessoais e assumi como capitão desde então.
Como os times universitários do exterior levam o nome de sua faculdade, decidimos manter o nome UFF Quadribol. Para decidir qual seria nosso mascote, escolhemos apenas criaturas do folclore brasileiro, para valorizar a cultura nacional e aproveitar a pegada de “Animais Fantásticos e Onde Habitam” que tá no ar. O vencedor da votação foi o Saci e achei incrível.
Como um bom estudante de licenciatura, faço questão de sempre quando temos recrutas no time, todos fazemos uma roda, nos apresentamos, cada um fala um pouco sobre si e depois partimos para os treinos, colocando sempre os novatos em posições que se adaptem e se interessem pelo esporte. Agora uma história engraçada foi uma que estava jogando de artilheiro numa velocidade alta e só tinha eu e o goleiro. Na hora que fui saltar para marcar, ele me pegou pela cintura e me jogou pra cima. Nunca achei que fosse voar de verdade no quadribol. A queda não foi nada agradável.
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UFF Quadribol pronta para seu primeiro BROOMS UP! no CCQ |
QBR: Como vocês estão se preparando para o primeiro campeonato oficial do país?
Dahn: Através de muito estudo técnico, repetição e treino físico. Muita conversa e sociais também, não podem faltar.
QBR: Existe uma certa pressão nisso, vocês estão preparando o psicológico para fazer história seja na vitória ou na derrota?
Dahn: Tenho orgulho em dizer que o time é bom em muitos quesitos. A equipe é muito entrosada, conhecemos bem um a um, tanto de saber que movimentos fazer na hora certa, quanto a ter um bom preparo psicológico. A pressão é grande, não há como negar. Estaremos jogando na nossa casa, com a maioria do público torcendo por nós, o evento terá uma cobertura pela SporTV e enfrentaremos equipes gigantes pela primeira vez. No entanto, estamos preparados para vencer. Temos muita garra e isso tem sido mostrado no treinos. E se perdermos, estaremos na vantagem da mesma forma, pois a experiência vai nos ensinar muitas coisas que não são aprendidas apenas em treinos simples. Estamos empolgados para isso.
QBR: O que vocês esperam alcançar dentro do campeonato?
Dahn: Acho importante dizer que acima de tudo, buscamos nos divertir. Estamos praticando um esporte no qual gostamos, com pessoas que gostamos. Além disso, vencer o campeonato é o nosso maior objetivo e faremos isso acontecer. Buscamos aprender conforme dito antes e por último, mas não menos importante, buscamos mais pessoas para o nosso time. Todo jogador de quadribol sabe da dificuldade que ocorre com o esporte novo e queremos quebrar isso. Acredito que no momento que assistirem a um campeonato, com equipes fortes se enfrentando, sendo televisionado, as pessoas vão se interessar mais e consequentemente, entrar para os times.
QBR: Algum time que vocês queiram enfrentar em particular?
Dahn: Eu já tinha uma resposta na cabeça, mas como tudo no time se resolve em conjunto, resolvi perguntar a eles também. A resposta deles coincidiu com a minha: A Rio Ravens. Não somente enfrentar a primeira equipe do Brasil, como a mais bem preparada (com jogadores bem experientes, que treinam desde 2012) nos aumenta a vontade de jogar com o nosso melhor e mostrar pra que a UFF Quadribol veio.
QBR: Vocês têm algum jogador chave ou alguma tática surpresa?
Dahn: Não posso falar, é surpresa kkkkk
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Treinos da UFF - Foto Cortesia UFF Quadribol |
QBR: Sabendo que o Carioca só vai sair por causa da união dos times do RJ, diga o que você pensa sobre a ausência de campeonatos e jogos em outras regiões?
Dahn: Não acho que seja justo valorizar a união das equipes do RJ em detrimento das outras regiões do Brasil. Nosso estado é onde mais existem times por causa da Rio Ravens que, como existe por bastante tempo, gerou alguns desmembramentos, que resultaram no surgimento de novas equipes. O Araribolt e a UFRJ tem ex-jogadores da RR e a UFF foi formada por intermédio e auxílio de um ex-jogador da RR também. Somos todos uma família de uma origem só, se parar para pensar.
QBR: Sei que ainda é recente, mas passado o Campeonato Carioca, com ou sem título, qual o plano para o próximo passo a ser dado pelo time?
Dahn: O próximo passo seria sentar e conversar sobre nossos pontos positivos e negativos que surgiram durante os jogos e trabalhar em cima disso. Temos interesse também em angariar fundos para nossos equipamentos, para podermos treinar cada vez melhor. Temos também um evento marcado para o dia 14/11, o Movimenta UFF, onde iremos palestrar sobre o esporte, fazer um amistoso contra o Araribolt e realizar um treino aberto para o público.
QBR: Se tratando de um esporte novo, como você acha que será a aceitação do público geral, que estará presente na UFF?
Dahn: A primeira reação sempre será a estranheza e curiosidade. São 14 jogadores correndo insanamente com bastões entre as pernas, enquanto muitas bolas estão em jogo. Sempre me falam que não sabem pra que bola olhar, durante o jogo. Mas isso tem uma importância absurda. Porque o novo leva a pessoa ficar intrigada, e isso a chama atenção. Uma vez que a compreensão estiver estabelecida, temos potenciais recrutas pro time, sem dúvida alguma.
QBR: Obrigado por responderem! Deixo aqui um espaço livre para qualquer comentário, agradecimento ou convite que o time tenha a fazer!
Dahn: Eu que agradeço! Não vemos a hora de estarmos em campo para competir, estamos trabalhando muito para isso.
Gostaria de convidar a todos para assistir o campeonato no dia 28/10 e o Movimenta UFF dia 14/11. Durante o campeonato, iremos fazer uma rifa de uma camisa do time, não é por nada não, mas até eu vou participar porque tá escrito WEASLEY 2 nas costas e o Weasley é nosso rei, não é?
Aqui vai a line up oficial dos jogadores mais incríveis do Rio:
Pedro, Bode, Soeiro: Goleiro.
Larissa Lorenzzi: Batedora
Adrielle, Adricórnio, Meirelles: Batedora
Pedro Skelter: Batedor
Luiza Vieira*: Batedora
Elaine Moraes: Artilheira
Luís Otávio, Phantom, Martins: Artilheiro
Dahn Andrade: Artilheiro
Johann Daflon: Artilheiro
Victor Ribeiro: Artilheiro
Evelyn, Evy, Pereira: Apanhadora
*Luiza não jogará pela UFF no campeonato em especial. Mas é do time, participando dos amistosos.
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Em pé, da esquerda para a direita: Larissa, Victor, Adrielle e Bode De joelhos, da esquerda para a direita: Johann e Dahn |
Todas as fotos são cortesias do time entrevistado e merecem seus devidos créditos, caso reproduzidas favor informar.
*As opiniões aqui expressas podem não espelhar a opinião de todos do time da entrevista*
Muito obrigado pela entrevista!! Vocês são demais
ResponderExcluirNós que agradecemos a oportunidade Dahn! Falar com as equipes que farão história no Brasil é o nosso objetivo.
Excluir#UFFAldaz
ResponderExcluiramo te mais meu time <3